
Imagine se você colocasse um anúncio em um jornal intergalático...
E se o anúncio fosse respondido por alguém que vive em outra galáxia...
O que você escreveria?
A autora da livros infantis; Rosena Murray, imaginou isso e colocou em dois poemas no seu livro Classificados Poéticos. Que é nosso livro de trabalho em Português.
O menino escreveu no classificado:
Menino que mora num planeta azul feito a cauda de um cometa
quer se corresponder com alguémde outra galáxia.
Neste planeta onde o menino mora
as coisas não vão tão bem assim:
o azul está ficando desbotado
e os homens brincam de guerra.
É só apertar um botãoque o planeta Terra vai pelos ares...
Então o menino procura com urgência
alguém de outra galáxiapara trocarem selos, figurinhase esperanças.
E a resposta foi essa:
Habitante de outra galáxia aceita corresponder-se com o menino do planeta azul.
O mundo deste habitante é todo feito de vento e cheira a jasmim.
Não há fome nem há guerra, e nas tardes perfumadas as pessoas passeiam de mãos dadas e costimam rir à toa.
Nesta galáxia ninguém faz morte, ela acontece naturalmente, como o sono depois da festa.
Os habitantes não mentem e por isto os seus olhos brilham como riachos.
O habitante da outra galáxia aceita trocar selos e figurinhas e pede ao menino que encha os bolsos de esperanças, e não só nos bolsos, mas também nas mãos, e os cabelos, a voz, o coração, que a doença do planeta azul ainda tem solução.
E se o anúncio fosse respondido por alguém que vive em outra galáxia...
O que você escreveria?
A autora da livros infantis; Rosena Murray, imaginou isso e colocou em dois poemas no seu livro Classificados Poéticos. Que é nosso livro de trabalho em Português.
O menino escreveu no classificado:
Menino que mora num planeta azul feito a cauda de um cometa
quer se corresponder com alguémde outra galáxia.
Neste planeta onde o menino mora
as coisas não vão tão bem assim:
o azul está ficando desbotado
e os homens brincam de guerra.
É só apertar um botãoque o planeta Terra vai pelos ares...
Então o menino procura com urgência
alguém de outra galáxiapara trocarem selos, figurinhase esperanças.
E a resposta foi essa:
Habitante de outra galáxia aceita corresponder-se com o menino do planeta azul.
O mundo deste habitante é todo feito de vento e cheira a jasmim.
Não há fome nem há guerra, e nas tardes perfumadas as pessoas passeiam de mãos dadas e costimam rir à toa.
Nesta galáxia ninguém faz morte, ela acontece naturalmente, como o sono depois da festa.
Os habitantes não mentem e por isto os seus olhos brilham como riachos.
O habitante da outra galáxia aceita trocar selos e figurinhas e pede ao menino que encha os bolsos de esperanças, e não só nos bolsos, mas também nas mãos, e os cabelos, a voz, o coração, que a doença do planeta azul ainda tem solução.
- Agora é a sua vez; imagine que você é o menino... O que você escreveria em uma carta para o habitante de outra Galáxia?
Faça o texto no caderno de Produção e depois de corrigidos, vamos publicar aqui no blog.
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